Uma disfunção eléctrica do cérebro pode ser a causa da depressão, segundo um estudo que pode vir a trazer novos tratamentos para esta doença ainda muito complexa.
Efectuando experiências em ratos, os investigadores norte-americanos da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, na Califórnia, descobriram um princípio que pode permitir explicar como é que as múltiplas causas e tratamentos da depressão convergem.
Graças a uma nova tecnologia para obter imagens do cérebro, os investigadores aperceberam-se que os diferentes mecanismos da depressão e dos seus tratamentos acabavam por passar por um único circuito eléctrico.
As modificações na maneira pela qual os impulsos eléctricos circulam no circuito parecem ser a causa dos estados depressivos, segundo os autores do estudo publicado na Science Express, a versão on-line da Revista Science, de hoje.
«Penso que esta descoberta nos vai ajudar a compreender porque é que há um tão grande número de causas e tratamentos para a depressão», afirma Karl Deisseroth, professor de bio-engenharia e de psiquiatria na Universidade Stanford, e principal autor deste estudo.
«Estes resultados deverão permitir-nos também saber como é que a depressão, um conceito difícil de perceber, pode ter uma causa concreta e quantificável», acrescentou.
Os investigadores efectuaram experiências em ratos nos quais tinham induzido um estado depressivo.
Apesar destes animais não conseguirem reproduzir toda a complexidade da depressão humana, demonstraram sintomas semelhantes e reagiram positivamente aos mesmos antidepressivos utilizados para curar os humanos.
Nos ratos deprimidos, os cientistas descobriram uma alteração do fluxo de actividade eléctrica no cérebro que pode ser corrigida recorrendo a antidepressivos.
Diário Digital / Lusa
07-07-2007
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Disfunção eléctrica do cérebro pode originar a depressão
Superfícies respiratorias
Trocas gasosas através da superfície corporal (tegumento)- Nas minhocas, bem como em muitos seres aquáticos e alguns terrestres simples, as trocas gasosas ocorrem através do revestimento da superfície do corpo - tegumento - por difusão indirecta. Os gases respiratórios passam através da pele para um fluido circulante, que se movimenta num sistema circulatório, que irriga todo o organismo, chegando dessse modo ao nível celular. O sistema circulatório encontra-se muito próximo da pele, húmida graças a glândulas produtoras de muco.
Sistema de traqueias - Designação do sistema respiratório dos Insectos e outros Artrópodes constituído por uma rede de traqueias que são tubos por onde circula o ar, e que se ramificam em canais cada vez mais finos ao longo do corpo do animal. O ar entra nas traqueias por aberturas situadas na superfície do corpo que podem estar permanentemente abertas ou possuir válvulas.
Trocas gasosas através das traqueias- Apesar de em ambientes terrestres a concentração de O2 ser muito superior, tem que existir uma superfície húmida para que os gases se possam dissolver e ocorrer a difusão. Daí a necessidade de superfícies respiratórias invaginadas no interior do corpo para reduzir as perdas de água por evaporação. As traqueias mantêm-se abertas pois possuem uma parede quitinizada. As trocas gasosas ocorrem por difusão directa do epitélio das traquíolas para as células, pois o sistema circulatório dos insectos não transporta os gases respiratórios.
Superfícies respiratórias
Os órgãos respiratórios típicos dos animais aquáticos são as brânquias (protegidas pelo opérculo nos peixes ósseos). A hematose branquial atinge a sua maior eficácia nos vertebrados aquáticos. Em muitos peixes, as brânquias estão situadas em duas câmaras branquiais localizadas de um e do outro lado da cabeça.
Constituição das brânquias: lamelas - dilatações dos filamentos branquiais que contêm os capilares; filamentos branquiais (duplos) inseridos nos arcos branquiais.
Trocas gasosas através das brânquias- A água entra pela boca, passa pelas brânquias e é expulsa pela fenda opercular.
Mecanismo de contracorrente- O sangue flui no sentido contrário ao da água de modo a aumentar a eficiência da hematose branquial. Este mecanismo é muito importante pois a quantidade de O2 dissolvido na água é muito inferior à que existe na atmosfera. À medida que o sangue flui através dos capilares vai ficando cada vez mais rico em O2 e, dado que a água circula em sentido contrário, vai contactando com água sucessivamente mais rica em O2. O gradiente de concentração mantém-se elevado, o que facilita a hematose, por difusão.
Os vertebrados terrestres possuem como órgãos de hematose os pulmões, onde ocorre uma difusão indirecta. Os pulmões dos vertebrados são uma rede mais ou menos complexa de tubos e sacos que varia com a espécie. Os mais complexos são os dos mamíferos.
Pulmão - Órgão respiratório (que absorve directamente o oxigénio livre da atmosfera) onde se realiza activamente a hematose, e que, nos vertebrados superiores, incluindo o homem, é um órgão par, esponjoso e elástico, situado na cavidade torácica.
Trocas gasosas através dos pulmões- Os pulmões são as superfícies respiratórias invaginadas no interior do corpo mais evoluídas que existem. Todos os vertebrados possuem pulmões.
Pulmões com diferentes graus de complexidade- A tendência evolutiva que aponta no sentido de um aumento da superfície do epitélio respiratório. Aves e mamíferos possuem os aparelhos respiratórios mais complexos, seguidos dos répteis e, por fim, dos anfíbios.
As aves têm um metabolismo muito elevado, necessitando de elevadas quantidades de O2. Possuem sacos aéreos (reservas de ar), melhorando a eficácia da ventilação (o ar circula num só sentido e, tal como nas brânquias, contrariamente ao sentido do sangue, o que aumenta a eficiência da hematose). Nos mamíferos, ao contrário das aves, o ar circula em 2 sentidos opostos.
Trocas Gasosas nas Plantas
Ainda não são bem conhecidos os mecanismos de abertura e fecho dos estomas, mas sabe-se que estão relacionados com alterações de turgescência das células estomáticas. Esta variação depende de vários factores, como, por exemplo, concentração de iões, intensidade luminosa, concentração em CO2 e pH.
Processos Catabólicos
Cadeia transportadora de electrões e fosforilação oxidativa
Estas proteínas aceptoras de electrões constituem a cadeia transportadora de electrões ou cadeia respiratória e encontram-se ordenadas na membrana interna das mitocôndrias, de acordo com a sua afinidade para os electrões.
Considera a figura e responde.
Ciclo de Krebs
Fermentações
A fermentação é um dos processos catabólicos que ocorre na ausência de oxigénio. Existem vários tipos de fermentação mas só vamos considerar a fermentação alcoólica, que pode ocorrer nas leveduras e a fermentação láctica, efectuada, por exemplo pelos bacilos lácteos. Figura
1- A redução do ácido pirúvico (piruvato), em condições de anaerobiose, faz-se pela acção do NADH, formado durante a glicólise, e pode conduzir à formação de diferentes produtos. Dada a sua relevância económica e frequência de ocorrência, destacam-se a fermentação alcoólica e a fermentação láctica, que se representam a seguir.
Fermentação alcoólica - Na fermentação alcoólica, devido a processos de descarboxilação do ácido pirúvico, obtêm-se, como metabólitos finais, dióxido de carbono e etanol, uma molécula de álcool. O rendimento energético da fermentação alcoólica é de duas moléculas de ATP produzidas durante a glicólise.
Fermentação láctica - Na fermentação láctica, o ácido pirúvico é reduzido, obtendo-se ácido láctico. O rendimento energético da fermentação láctica é de duas moléculas de ATP produzidas durante a glicólise.
sábado, 12 de junho de 2010
Transporte nos vertebrados
A circulação pode ser:
- Simples
- Dupla incompleta
- Dupla completa
Coração - Órgão vital do corpo humano, muscular, que bombeia o sangue permitindo a sua circulação pelo resto do corpo, através das veias e das artérias. Órgão muscular, de forma cónica ou de pirâmide triangular, castanho-avermelhado, com cavidades, protegido e envolvido pelo pericárdio - está dividido em duas partes por um septo estanque. Cada uma das partes é constituída por uma aurícula e um ventrículo. Na metade direita circula sangue venoso e na metade esquerda sangue arterial. As aurículas comunicam com os ventrículos por meio de válvulas: aurículo-ventricular, mitral ou bicúspide do lado esquerdo e tricúspide do lado direito. Ao coração estão ligadas as artérias e as veias. Órgão impulsor da linfa nalguns animais.
Sistema de transporte aberto
Os animais mais complexos podem apresentar dois tipos de sistemas de transporte: sistema de transporte aberto e sistema de transporte fechado.
Sistema de transporte aberto - Tipo de sistema em que os líquidos circulatórios não se encontram sempre dentro de vasos ou órgãos. O sangue abandona os vasos sanguíneos e passa para lacunas, banhando directamente as células. O sangue flui mais lentamente que num sistema circulatório fechado e, portanto, é menos eficiente.
Sistema de transporte fechado - É um sistema circulatório característico de todos os Vertebrados em que o líquido circulante se encontra sempre dentro de vasos ou órgãos. Nos Anelídeos, como a minhoca, o sistema circulatório é fechado. O sistema circulatório fechado é mais eficiente, pois o sangue flúi mais rapidamente que num sistema circulatório aberto.
Transporte nos Animais
Tal como acontece com as plantas, os animais também necessitam de efectuar trocas com o meio exterior , nomeadamente, de receber oxigénio e nutrientes e eliminar dióxido de carbono e outros materiais decorrentes do processo metabólico. Assim, em todos os animais, as células estão rodeadas por um fluido intersticial, com o qual estabelecem as trocas de materiais. À medida que os animais se tornam mais complexos, os seus sistemas de transporte tornam-se mais especializados.
O sistema de transporte deverá:
· garantir a rápida chegada de nutrientes e oxigénio às células e eliminar dióxido de carbono e outros produtos resultantes do metabolismo;
· assegurar a distribuição de calor metabólico no organismo, a defesa do organismo contra substâncias estranhas e o transporte de hormonas.
Marcello Malpighi
O movimento xilémico garante o transporte de água e sais minerais até às folhas, para aí se produzirem substâncias orgânicas, pelo processo fotossintético. No entanto, como a fotossíntese não ocorre em todas as células, as substâncias produzidas nas folhas têm que ser transportadas para as restantes células da planta.
Grande parte dos dados relativos ao movimento descendente de seiva elaborada foram obtidos a partir de experiências em que se removeu um anel estreito dos tecidos exteriores ao xilema.
No século XVII, Marcello Malpighi removeu um anel do caule de uma planta, o que levou a um aumento de volume da zona situada imediatamente acima do corte.
Hipótese de fluxo de massa - Modelo que explica a deslocação da seiva nos vasos condutores, proposto por Ernst Münch em 1927. De acordo com esta hipótese, a sacarose desloca-se através dos vasos crivosos desde as fontes de produção, folhas e órgãos de reserva, no período da utilização das reservas, até aos locais de utilização que são os tecidos ou órgãos em formação ou crescimento, e os órgãos de reserva durante a fase de acumulação de reservas.
Translocação - Movimento de minerais e outros compostos químicos no interior da planta. Ocorrem dois processos básicos. O primeiro consiste na absorção de minerais solúveis do solo e no seu transporte através da raiz, para depois serem conduzidos a outros órgãos por vasos condutores de água. O segundo consiste no transporte das substâncias orgânicas sintetizadas nas folhas a outros órgãos, especialmente àqueles situados em zonas de crescimento.
Hipótese do fluxo de massa:
1- A glicose elaborada nos órgãos fotossintéticos é convertida em sacarose.
2- A sacarose passa para o floema por transporte activo.
3- O aumento da concentração de sacarose nas células dos tubos crivosos provoca uma entrada de água nestas células, que ficam túrgidas.
4- A pressão de turgescência (pressão que o conteúdo de uma célula exerce sobre a parede celular quando a célula fica túrgida) faz com que a solução atravesse as placas crivosas.
5- Há, assim, um movimento das regiões de alta pressão para as regiões de baixa pressão.
6- A sacarose é retirada do floema para os locais de consumo ou de reserva por transporte activo (onde é convertida em glicose que pode ser utilizada na respiração ou polimerizar-se em amido, que fica em reserva).
7- O aumento da concentração de sacarose nas células envolventes provoca uma saída de água dos tubos crivosos, diminuindo a pressão de turgescência.
Tensão-coesão-adesão
Hipótese da tensão-coesão-adesão - A ascensão da seiva xilémica é explicada pela dinâmica criada por dois fenómenos relacionados: a transpiração estomática a nível foliar e a absorção radicular.A energia solar é a principal responsável pela transpiração, pondo em movimento ascendente a coluna de água e solutos. Na ascensão da seiva xilémica intervêm vários fenómenos sequenciais:
- perda de água por transpiração, ao nível das folhas (1), cria um défice de água, o que origina uma força de tensão que se transmite até ao xilema e a partir deste às células da raiz e à solução do solo, o que determina a absorção de água na raiz (3);
- as moléculas de água unem-se por pontes de hidrogénio, devido a forças de coesão, o que vai facilitar sua ascensão em coluna (2);
- as moléculas de água também estabelecem ligações com as paredes dos vasos xilémicos, por acção de forças adesão que vão facilitar, também, a ascensão em coluna da água (2);
- a água ascende sob a forma de uma coluna contínua.
teoria pressão radicular
A teoria da pressão radicular caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma pressão positiva no xilema, na região das raízes, que serve para impulsionar a seiva bruta para cima.
Pressão radicular - Tipo de pressão que permite que a água absorvida pela raiz se desloque até à extremidade superior da planta. Admite-se que esta pressão tanto é devida à osmose, desde o solo até ao interior da raiz, como a um transporte activo em consequência dos sais do xilema que possibilita um gradiente de concentração que permite o movimento da água.
Teoria da pressão radicular:
- A contínua acumulação de iões nas células da raiz tem como consequência a entrada de água para a raiz da planta por osmose.
- As forças osmóticas geram uma pressão que poderá explicar a ascensão de água no xilema, em algumas situações.
- O efeito da pressão radicular pode ser observado quando se efectuam podas tardias em certas plantas, verificando-se a saída de água pela zona dos cortes, num processo conhecido por exsudação. Fotografia
- Quando a pressão radicular é muito elevada, a água é forçada a subir até às folhas, onde é libertada sob a forma líquida, num fenómeno designado por gutação
sintese
Na maioria das plantas, o movimento de água e de solutos faz-se através de sistemas de transporte especializados.
No xilema é transportada seiva bruta e no floema é transportada seiva elaborada.
Os estomas podem controlar a quantidade de água perdida por transpiração.
A abertura e fecho dos estomas dependem de alterações de turgescência das células-guarda.
Os estomas
Estoma - Aparelho especial, com orifício (ostíolo), que existe na epiderme de alguns órgãos verdes dos vegetais e que regula as trocas gasosas entre a planta e o meio externo.
Abertura do estoma: 1- Iões entram para as células-guarda por transporte activo. 2- Água das células circundantes entra para as células-guarda por osmose. 3- As células-guarda ficam túrgidas, devido ao aumento de volume, e a água exerce pressão sobre a parede celular (pressão de turgescência). 4- A região delgada da parede das células-guarda distende-se mais do que a zona mais espessa, o que provoca a abertura do ostíolo.
Localização dos sistemas de transporte
As folhas
O transporte nas Plantas Vasculares
O sucesso evolutivo das plantas deve-se à sua adaptação ao meio terrestre, através de mudanças estruturais, verificando-se, ao longo do tempo, um aumento de complexidade e, consequentemente, de diversidade. Efectivamente, enquanto num meio aquático os organismos fotossintéticos encontram, dissolvidos na água, todos os materiais de que necessitam para a fotossíntese, no meio terrestre, a acessibilidade à água torna-se crítica, sendo necessário criar sistemas de transporte específicos. Figura - nervuras
O “aparecimento” de tecidos especializados de transporte foi de enorme importância na evolução das plantas terrestres, relacionando-se com o aparecimento e o sucesso de plantas de grande porte. Figura - plantas com flor
A maioria das plantas terrestres apresenta tecidos especializados no transporte - plantas vasculares.
O efeito do CO2 em excesso
Clima As árvores e as outras plantas ajudam a manter o planeta numa temperatura fresca, mas o aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera poderão inverter o funcionamento deste sistema de ar condicionado natural, segundo os resultados de um estudo do Carnegie Institution for Science, dos Estados Unidos.
Os dados da equipa norte-americana mostram que em algumas regiões uma quarta parte do aumento da temperatura devido ao CO2 em excesso na atmosfera tem a ver com o impacto directo desse CO2 na vegetação. Os autores sublinham por isso a importância de incluir as plantas nos seus modelos de previsão climática.
As plantas produzem gotículas de água através de poros nas folhas, o que tem um efeito refrescante em si próprias e no ambiente em que se inserem. Quando os níveis de dióxido de carbono são altos, estes poros retraem-se e isso leva a que menos água seja libertada pela planta, permitindo o aumento da temperatura ambiente.
quinta-feira, 25 de março de 2010
A dupla hélice foi apresentada ao mundo há 50 anos(ADN)
Água poluída mata mais do que violência no mundo
REFLEXÃO:Isto prova o que o ser humano pode fazer ao planeta,se todos nos não ajudar-mos o nosso planeta,porque o ser humano não está a cima de nenhum organismo,é por isto que o ser humano é racional?
Acho que não.
Química: Britânicos recriam o ARN primitivo
Uma estrutura para o Ácido Desoxirribonucleico
REFLEXÃO:Atravez deste artigo aprofunda-se a materia abordada nes aulas e fica-se a comprender melhor algumas das estruturas do nosso corpo.
Palavras da década: Genoma
REFLEXÃO:Isto prova que não somos um povo inculto e que pode-mos saber muta coisa sobre a ciência.
Observatório de sismos nasce em 2012
Milhares de espécies marinhas vivem sem exposição ao sol
Robert Carney, um dos coordenadores do projecto, destacou que «é difícil entender como há tanta diversidade» no fundo dos mares e oceanos. Entre as criaturas mais estranhas encontradas pelos investigadores está um polvo de dois metros que vive a 1,5 quilómetros de profundidade. Destacaram ainda a existência de uma larva marinha descoberta enquanto ingeria uma substância petrolífera em águas do golfo do México. Carney frisou que a grande maioria das criaturas recolhidas são novas para a ciência e que, das 680 espécies de copépodes (um grupo de crustáceos) recolhidas, apenas sete são conhecidas.
Reflexão:atrves deste artigopercebe-se um bocado como animais sem expossição ao sol(não consegem fazer a fotossintese conseguem sobrevivier.
Aquecimento dos oceanos provoca escassez de nutrientes
O climatologista da Wealth from Oceans (Riqueza dos Oceanos), uma iniciativa da Organização de Investigação Científica e Industrial, defende que «a temperatura na superfície do mar é um bom indicador ambiental das biorregiões marinhas, sobretudo para os organismos pelágicos, aqueles que vivem nas colunas de água». E, ainda que a temperatura não seja o único factor a definir as biorregiões, os restantes intervenientes - a produtividade, o fornecimento de nutrientes e os níveis de luz - «também são afectados pelo aquecimento da faixa superior do oceano». Segundo o investigador, «à medida que o oceano aquece, a principal reacção é uma deslocação dos biomas no sentido dos pólos». Os biomas são sistemas de interacção entre solo, clima, relevo, fauna e demais elementos da natureza e Richard Matear acredita que as deslocações «já estão a verificar-se, como se constata em regiões como a Austrália Oriental, e vão continuar a registar-se a um ritmo mais rápido do que se julgava». O perito referiu ainda à Lusa os efeitos da penetração de dióxido de carbono antropogénico (aquele que deriva das actividades humanas) nos mares, onde os 700 metros mais à superfície voltam a ser os mais afectados. «Essa penetração está a alterar a química da faixa superior dos oceanos, causando um decréscimo na concentração de iões de carbonato, o que reduz a capacidade de calcificação dos organismos», destacou. O impacto será directamente sentido em animais cujo esqueleto externo (exoesqueleto) é formado por carbonato de cálcio, caso dos caranguejos, lagostas, estrelas e ouriços-do-mar ou corais. Nos últimos dois séculos, 48 por cento do CO2 lançado pelas acções humanas na atmosfera foi absorvido pelos oceanos e um estudo recente do Centro de Investigação Cooperativa sobre o Clima e Ecossistema Antárcticos, parceiro na investigação de Catia Domingues, prevê que, já em 2060, a baixa concentração de iões de carbonato nas águas da Antárctica impeça a produção de aragonite, uma das formas de carbonato de cálcio existente nas conchas dos organismos marinhos. No relatório, divulgado há cerca de um mês, o Centro de Investigação australiano indica que, por volta de 2100, o aumento de acidez dos oceanos - causado pela absorção de CO2 - deve expandir-se para Norte a partir da Antárctica. E, apesar de as espécies terem capacidade de adaptação às alterações do meio ambiente, a sua evolução decorre ao longo de milhares de anos, pelo que dificilmente poderão acompanhar a rápida acidificação dos oceanos, assinala o documento. Segundo a investigação do Centro de Investigação Cooperativa sobre o Clima e Ecossistema Antárcticos, o fenómeno terá consequências também a nível piscatório e turístico, pois colocará em perigo os ecossistemas que dependem dos recifes, e vai enfraquecer arquipélagos como as Maldivas e o Quiribati, que ficarão mais vulneráveis às tempestades marítimas e tufões.
REFLEXÃO:Atravez deste artigo dá para entender o que o aquecimento climático pode fazer á biosfera,deve-mos olhar pela nossa Terra,porque não temos outra.
quarta-feira, 24 de março de 2010
sismos recentes
Reflexão: nota-se neste conjunto de slides o que a terra pode provocar; temos que estar sempre provocados para o pior.A matéria que dei nas aulas ajudou-me a saber como proceder nestas situações e a compreender porque acontece isto.
Apontamentos-Geologia
Existem lavas Básicas(pobre em sílica,liberta-se facilmente,têm temperaturas compreendidas entre 1100ºC e 1200ºC.),laves àcidas(ricas em silica,temperaturas comprendidas entre 600ºC e 850ºC,são lavas viscosas).
Existe tambem o tipo de vulcanismo central e fissural.
Sismo é um abalo brusco da superfície da terra provocado por uma subita libertação de energia no seu interior,existem os sismos tectónicos que se originam por rutora e movimentos subitos de rochas que sofrem a acção de forças para álem dos seus limites(teoria do ressalto elástico).
São gerados 3 tipos de ondas,ondas primárias(P),ondas secundárias(S),e ondas superficiais(L),estas ultimas são de 2 tipos,Love e Rayleigh.As ondas sismicas são identificadas nos chamados sismógrafos e a grandeza que os mede é a escala de Richter que mede a intensidade do sismo e a escala de Mercalli que made os estragos provocados pelo sismo.
As ondas sismicas tem várias descontinuidadedes,com a de MOHOROVIC (diz-nos que a profundadida média de 35 Km,verifica-se um aumento de velocidade das ondas P e S) as de GUTENBERG(que se localiza a cerca de 2900 Km de profundidade, e as ondas S deixam de se propagar e a velocidade das ondas P reduz-se drasticamente),e a de LEHMAN(localiza-se a 5150 Km de profundidade e a velocidade de propagação das ondass P aumenta).
Estrutura interna da geosfera Segundo a composição quimica defenimos a Crosta;Manto e o Núcleo.Segundo as propriedades físicas defenimos a Litosfera;Astenosfera;Mesosfera e a Endosfera.