segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Teoria Nebular Reformulada-Sistema Solar

O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os corpos que gravitam em torno dele, isto é, planetas (dos quais faz parte o nosso fantástico planeta), asteróides e cometas. Durante centenas de anos foram elaboradas teorias que procuravam explicar os factos então conhecidos. À medida que novos factos eram conhecidos as teorias iam sendo reformuladas, até que actualmente a teoria admitida para a origem do Sistema Solar é chamada a Teoria Nebular Reformulada. Segundo esta teoria, no enorme espaço que separa as diferentes estrelas da nossa galáxia havia nébula formada por gases e uma poeira muito difusa que teria sido ponto de partida para a génese do sistema solar. Na evolução da nébula solar são considerados os seguintes processos:

  • a nébula ter-se-ia contraído graças à existência de forças de atracção gravítica entre as diferentes partículas que a constituíam;

  • a contracção da nébula proto-solar provocaria o aumento da sua velocidade de rotação;

  • lentamente a nébula teria começado a arrefecer e a adquirir a forma de um disco muito achatado, em torno de uma massa de gás e luminosa em posição central, que seria o proto-sol;

  • durante o arrefecimento do disco nebular, verificar-se-ia a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos, mas não de um modo uniforme. As regiões situadas na periferia, em contacto com o espaço intersideral, eram mais rapidamente arrefecidas que as próximas da estrela em formação, o proto-sol. Ora, a cada temperatura corresponde a condensação de um tipo de material com determinada composição química, o que leva a uma zonação mineralógica de acordo com a distância ao Sol;

  • no referido disco, a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras constituídas por diferentes minerais, que formariam pequenos corpos chamados "planetesimais", com diâmetro de cerca 100 m. Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões, o que levou à formação de planetesimais com alguns quilómetros;

  • todo este processo, denominado "acreção", desencadeou um bombardeamento cada vez maior, formando-se corpos chamados "protoplanetas";

  • finalmente, os protoplanetas, por acreção de novos materiais, teriam dado lugar aos "planetas", que a partir deste momento giram em torno do Sol, como se sabe actualmente.

(ver imagem abaixo)



Sideritos/Siderólito/Condrito

Os sideritos (também chamados meteoritos ferrosos ou metálicos) são meteoritos cuja composição, na sua grande maioria, consiste de ligas de níquel e ferro. O metal obtido destes meteoritos é chamado ferro meteórico, o qual foi uma das primeiras fontes de ferro disponíveis para a utilização humana.



NOTA:Os sideritos são associados a asteroides tipo M uma vez que ambos os tipos de objectos possuem caraterísticas espectrais semelhantes nas regiões dos comprimentos de onda visível e próximo do infravermelho. Crê-se que os sideritos sejam fragmentos dos núcleos de antigos asteroides maiores, que foram fragmentados por impactos.




Os siderólitos (também meteoritos rocho-metálicos, ferro-rochosos, petroférreos ou mistos) são meteoritos constituídos por materiais rochosos e metais. Dividem-se em mesosideritos (com proporções idênticas de minerais silicatados, tais como feldspato, olivina e piroxena e de uma liga de ferro-níquel) e pallasitos (compostos por cristais centimétricos de olivina numa matriz metálica). Constituem 1% dos meteoritos que caem na Terra.













Os Condritos são meteoritos do tipo rochoso, que não foram modificados devido à fusão ou diferenciação do corpo de onde se originaram. Quase todos possuem côndrulos(esferas rochosas de tamanho milimétrico),formam a classe mais abundante de meteoritos, o corpo original dos condritos são asteróides de tamanho pequeno, aos quais nunca fizeram parte de um corpo suficientemente grande para sofrer fusão ou diferenciação planetária. Estes corpos cresceram diretamente no início da história do Sistema Solar.