quinta-feira, 25 de março de 2010

Milhares de espécies marinhas vivem sem exposição ao sol

Um grupo de investigadores que está a catalogar a vida no oceano mostrou-se surpreendido com a descoberta de milhares de espécies encontradas em grandes profundidades, onde quase nunca chega a luz solar. Os cientistas do CVM (Centro da Vida Marinha), projecto internacional que apresentará em 2010 a sua primeira listagem da vida oceânica, já registaram 17.650 espécies que vivem a mais de 200 metros de profundidade e outras 5.722 que habitam a mais de um quilómetro sob a superfície da água. É o que os estudiosos definem como zona do crepúsculo, lugar onde a ausência de luz impede o processo de fotossíntese e supostamente a existência de uma flora activa. Os investigadores também se mostraram surpresos com a diversidade de vida existente em profundidades abissais, onde se pode encontrar numerosos organismos vivos.
Robert Carney, um dos coordenadores do projecto, destacou que «é difícil entender como há tanta diversidade» no fundo dos mares e oceanos. Entre as criaturas mais estranhas encontradas pelos investigadores está um polvo de dois metros que vive a 1,5 quilómetros de profundidade. Destacaram ainda a existência de uma larva marinha descoberta enquanto ingeria uma substância petrolífera em águas do golfo do México. Carney frisou que a grande maioria das criaturas recolhidas são novas para a ciência e que, das 680 espécies de copépodes (um grupo de crustáceos) recolhidas, apenas sete são conhecidas.

Reflexão:atrves deste artigopercebe-se um bocado como animais sem expossição ao sol(não consegem fazer a fotossintese conseguem sobrevivier.

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